quinta-feira, 27 de maio de 2010

A nossa professora de Ciências Físico-Químicas dramatizou e encenou a seguinte peça de teatro:



Teatro



Título: “A Física é Ciência, Magia e Ilusão”

Personagens: 1 director de um circo; 5 físicos; 4 mágicos; 1 menina da música

Directora do circo - Caríssimos artistas! Finalmente temos físicos no nosso circo. Apresento-vos os físicos Mariana Moreira, Daniela Silva, Hélder Martins, Bárbara Santos e Nádia Teixeira que vêm desvendar as nossas artes circenses.

Física (Bárbara Santos)- Bom dia/ Boa tarde. Sei que sois uns grandes artistas. É um prazer termos sido convidados pelo vosso director. Estamos, então, à vossa disposição para explicar o porquê das vossas magias. Assim, o que têm para questionar?

Mágico (Ricardo Sequeira) - Eu faço uma grande magia! Tenho dois balões e vou aproximá-los da chama de uma vela.

Realiza a experiência 1: Balão que não rebenta.



É capaz de explicar a minha magia? Porque é que um balão rebenta e o outro não? Porquê?



Física (Bárbara Santos).Os dois balões aparentemente são iguais, mas um tem ar. O outro, o que tem?

Mágico (Ricardo Sequeira)Água.

Física (Bárbara Santos) A explicação é simples. À quantidade de calor fornecida a um grama de substância para que aumente a sua temperatura de 1 ºC, chama-se capacidade térmica mássica. A água possui um valor muito elevado em relação à borracha. Isto significa que a água tem que absorver muito calor para aquecer. Assim, na vossa experiência o balão que tem água não rebenta, porque é precisamente a água que recebe o calor e, como não atinge temperaturas elevadas, o balão que a contém não rebenta, tal como acontece com o outro balão.



Mágica (Ana Paula) - Também eu tenho uma magia! Espeto um balão sem o rebentar!

Realiza a experiência 2: Espetadela de balões.



Então, como explicam a minha espetadela de balão?


Física (Daniela Silva) - Reparei que espetou o balão nas extremidades. Quando a película de borracha está esticada, as suas partículas de plástico não estão tão afastadas como outros sítios do balão. Assim, ao exercer a força muscular, a elasticidade da borracha do balão faz com que este se distenda sem rebentar.

Mágico (Bruno Lopes) - Também tenho um balão que não rebenta! Aposto que não há explicação! Eu tenho uma verdadeira magia! Eu sou um grande mágico!

experiência 3: Cama de Pregos

Sou mesmo um grande mágico! Ora digam lá?

Física (Nádia Teixeira) (ironicamente) Meu caro mágico!

É grande a magia da física! Isso sim! Também a ciência explica o que acontece aqui. Quando se espeta um prego num balão, este rebenta. Quando se utiliza uma cama de pregos, o balão só irá rebentar se se aplicar uma força enorme.

Os físicos têm uma grandeza física que explica o fenómeno. Chama-se pressão. Relaciona a deformação dos corpos quando sobre estes actuam forças perpendiculares à superfície.

Estas deformações são tanto menores quanto maiores forem as superfícies onde actuam. Um só prego tem uma superfície pequena e, por isso, rebenta o balão. Muitos pregos correspondem a uma maior superfície, o que origina uma pequena deformação e portanto o balão não rebenta.



Mágico (Ricardo Sequeira) - (mostrando ao público uma garrafa com um balão lá dentro) Eu consigo meter um balão dentro de uma garrafa! Quem quer fazer o mesmo?

Dirige-se à plateia.

Alguém quer encher este balão?

Pede a um aluno da plateia para soprar para dentro do balão, mas ele não consegue enchê-lo. Dirige-se, então, ao físico 2.

Então, a minha magia como se explica?

Físico (Hélder Martins)- O vosso director do circo tinha-me falado nesta experiência. Assim, já trouxe uma garrafa na qual fiz um furo. Vou dar a garrafa outra vez ao vosso convidado.

Dirige-se de novo ao convidado.

Quer soprar outra vez?

O convidado consegue encher o balão.

Agora quer dar um nó?

O convidado dá o nó.

Já tem o balão dentro da garrafa. Acabou de nascer um grande artista! Uma grande salva de palmas para o novo artista.

Experiência 4 : O balão dentro da garrafa



O que se passa aqui é de uma explicação muito simples. Quando existe um furo na garrafa, à medida que sopramos para dentro do balão, este empurra o ar no interior da garrafa, que sai pelo furo. Quando não há furo, o ar não pode sair. Ora, quando sopramos estamos a exercer forças de pressão que são equilibradas pelas forças de pressão exercidas pelo ar no interior do balão! Assim, o balão não enche. Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. É isso! A física é também ilusão.

Directora - Muito obrigado Dr. Hélder

Temos uma grande artista entre nós. A nossa belíssima Sara Nata. Ela toca um instrumento especial - tira música de copos. Vamos vê-la a actuar.

E a Sara Nata toca nos copos.

experiência 5 : Teatro Musical com copos

Artista Sara Nata (dirigindo-se á física ) - Sr. Mariana, pode explicar a minha magia?

Físico (Mariana Moreira) - Muito obrigado pela sua arte. Adorei. A Sara é fabulosa!

O físico 2 faz uma referência de apreço.

Vibração dos corpos é a palavra-chave para a explicação da sua arte!

A vibração é um movimento repetitivo de algo que se move em torno de uma posição de equilíbrio. Olhem (inclina o objecto para a frente e para trás) esta a vibrar. A posição máxima ou mínima relativamente à posição de equilíbrio chama-se amplitude. Reparem bem, agora vou aumentar a amplitude de movimento (inclina o objecto ainda mais para a frente e para trás).

Se agora contar o número de oscilações completas num segundo, estou a determinar a frequência de vibração do meu corpo.

Qualquer corpo tem uma ou mais frequências nas quais "gosta" de vibrar: são as frequências naturais de vibração do objecto.



Física ( Daniela Silva) - A vibração dos copos de cristais é produzida pela força dos dedos da Sara Nata, que fazem vibrar os copos na sua frequência natural. A frequência de vibração que a Sara produz é igual à frequência natural do copo. Ocorre um fenómeno designado pelos físicos por ressonância. Quando isto acontece, a amplitude de vibração vai aumentando, ouvindo-se por isso o som emitido pelos copos.

Artista Sara Nata - Mas como explicar a diferença das notas musicais?

Física (Nádia Teixeira) - Porque ao fazer-se variar a altura de água do copo, o cristal vai vibrar com frequências diferentes que correspondem às diversas notas musicais.

Artista Sara Nata - Obrigada pela explicação.

Física (Bárbara Santos)- Também nós queremos dar um contributo para as artes circenses.

Tenho água nas duas jarras. Agora vou introduzir uma garrafa de água.

Vou repetir a experiência com outra jarra e outra garrafa. Mas primeiro vou dizer umas palavras mágicas. Abracadabra.

O físico3 depois introduz a segunda garrafa. Diz para os mágicos:

Vejam tornei-me um mágico. Vejam!Fiz desaparecer a garrafa.

Experiência 6



Mágico (Bruno Lopes)- Nós já percebemos que tudo tem uma explicação. Qual é?

Física (Daniela Silva) Vou explicar-vos:

Isto acontece porque um feixe de luz, incidindo obliquamente, muda de direcção quando passa do ar para a água, porque a velocidade de propagação da luz é diferente no ar e na água.. Este desvio que a luz sofre é o fenómeno da refracção. A grandeza física que relaciona as velocidades nos dois meios, é o índice de retracção relativo.

Física ( Bárbara Santos) O que se passa aqui é que na realidade tenho dois líquidos diferentes: a água e a glicerina. Ora a glicerina e o vidro têm índices de refracção muito semelhantes, dai que na experiência utilizando a glicerina a luz não é muito desviado, criando a ilusão de que a garrafa desapareceu.

Física( Nádia Teixeira) A física é uma ciência e no circo torna-se magia e ilusão.

Directora do circo - Em nome dos meus artistas e da arte circense agradeço a vossa visita. Com certeza que a criatividade dos meus artistas irá incluir o tubo de Ruben nos seus espectáculos. Obrigado pela vossa presença.

O director do circo cumprimenta os físicos.

Fim

No dia da apresentação dos nossos trabalhos à comunidade escolar , além do poster e panfleto para a campanha de troca de lâmpadas, apresentamos os seguintes posters:

A invenção da electrícidade e a sua consequente utilização revolucionou por completo o modo de vida humano em todos os aspectos, melhorando a qualidade de vida. Tomas Edison inventou aslâmpadas eléctricas. A revolução técnica levou à invenção de lâmpadas economizadoras e painéis fotovoltaicos que produzem eletricidade.

O que é a corrente eléctrica?




Qual a diferença que existe entre uma lâmpada economizadora e uma lâmpada de incandescência?




Criamos panfletos para uma campanha de sensibilização para o uso de lâmpadas economizadoras


Poster da Nádia Teixeira e da Bárbara Santos :




Poster da Érica Sampaio :




Como funcionam os paineis fotovoltaicos?
Numa visita a Serralves, relativas ao tema ''Viver com energia'' observamos um carro solar.


Verificamos que este só se movimenta quando a luz solar incide nas células solares.



Campainha Eléctrica

Um electroíman é constituído por uma bobine de ferro à volta da qual se enrola um fio de cobre.

Quando é atravessado por uma corrente eléctrica produz um campo magnético detectado pela bússola.




Campainha Eléctrica:






O princípio de Arquimedes estabelece que todo o corpo mergulhado num fluido sofre por parte dele uma força vertical para cima cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo. Diz que impulsão é directamente proporcional ao volume do corpo imerso.


I = g ρ V

Este princípio permite explicar:


Por que voam os aviões?




Quando um fluido escoa próximo a uma parede curva, ele tende a aderir à parede sendo desviado

O Princípio de Coanda é o responsável pelo aparecimento da força de impulsão da asa do avião.



Todos os trabalhos contidos neste Blog têm um carácter interdisciplinar entre Ciências Físico-Químicas e TIC . Com o professor António Rocha aprendemos a fazer power-point's e o Blog .
Na disciplina de Ciências Físico-Químicas , aliamos estes conhecimentos de TIC aos trabalhos propostos pela professora Dulce Carvalho, aseguir apresentados: